quinta-feira, 30 de outubro de 2025

GORDOFOBIA-

 Gordofobia é o preconceito e a discriminação contra pessoas gordas, que se manifesta como aversão, estigmatização e hostilização baseada no peso corporal. Essa prática estrutural e institucionalizada 

pode ser vista em comentários depreciativos, piadas, dificuldade de acesso a espaços físicos e serviços

 de saúde, problemas na obtenção de roupas e até em entrevistas de emprego, o que gera exclusão

 social, sofrimento psíquico e prejuízos à saúde. 

Como a gordofobia se manifesta

  • Em comentários e atitudes: Comentários considerados "inocentes" como "fofinho" ou "maiorzinho",
  •  piadas sobre a forma física, olhares de julgamento e generalizações sobre o caráter e
  •  a saúde das pessoas gordas.
  • Em barreiras de acesso: Dificuldade em encontrar roupas em tamanhos adequados, problemas
  •  para passar em catracas de ônibus, necessidade de comprar assentos extras em aviões 
  • ou falta de equipamentos de saúde adaptados para pessoas com corpos maiores.
  • No ambiente de trabalho: Perda de oportunidades de emprego devido à falta de uniformes 
  • em tamanhos maiores ou preconceito durante a seleção.
  • Na saúde: Falta de acolhimento, preconceito por parte de profissionais de saúde e 
  • dificuldade
  •  de acesso a exames e tratamentos, o que pode levar ao afastamento das pessoas
  •  de serviços
  •  médicos e a um tratamento mais difícil de condições de saúde.
  • Na cultura e na mídia: Pressão estética por um corpo magro ideal, que é
  •  reforçada pela
  •  indústria da beleza e da dieta, resultando em estigmatização e controle
  •  social sobre o corpo. 
Impactos da gordofobia
  • Saúde mental e física: O preconceito e a exclusão podem causar grande 
  • sofrimento psíquico, levando a problemas como baixa autoestima, ansiedade,
  •  depressão e transtornos alimentares.
  • Saúde física: A gordofobia pode criar uma relação transtornada com a comida
  •  e a atividade física, além de levar as pessoas a evitarem procurar ajuda médica
  •  por medo do julgamento, o que pode agravar problemas de saúde.
  • Exclusão social: Dificulta o pleno exercício da cidadania e a participação social,
  •  gerando isolamento e vulnerabilidade. 
Como combater a gordofobia
  • Desafiar o preconceito: Evitar comentários e atitudes gordofóbicas, desconstruir
  •  a ideia de que o peso define o caráter ou a beleza de uma pessoa e questionar 
  • a pressão por um corpo magro ideal.
  • Promover a inclusão: Lutar por espaços e serviços que sejam acessíveis a todos
  •  os corpos, garantir a diversidade de tamanhos em roupas e uniformes
  •  e promover representatividade de corpos gordos em posições de destaque.
  • Apoiar a saúde de forma integral: Buscar cuidar da saúde física e
  •  mental sem
  •  romantizar ou patologizar a obesidade, reconhecendo a complexidade
  •  e a subjetividade de cada indivíduo.
  • Educar: Escolas e outras instituições têm um papel fundamental
  •  em combater o preconceito, promovendo o respeito à diversidade
  •  e o acolhimento de todos os alunos.
  • SALUT!
  • Só vou falar um pouquinho sobre minha experiência pessoal
  • -Sempre fui cheinha e nasci magra afinal, mas com o tempo engordando e
  •  já era cheinha desde pequena, com um ano meu corpo era normal (médio),
  •  com 2 para 3 anos já era cheinha. Mas foi dos 15 para 19 anos cresci e engordei.
  •  Nem era mais bonita eu só a gordona. Isso se chama gordofobia. Sem entrar
  •  muito em detalhes hoje recebi uma crítica negativa ao modo como me visto,
  •  que não devo vestir modinha (roupas mais jovens como blusinha frente única,
  •  tomara que caia, blusa de um ombro só, blusa de alcinha sempre usei sim,
  •  shorts curtos e vestidos justos e costas nuas são também roupas tipo modinha
  •  que é um tipo de roupa que as pessoas magras gostam de vestir e dizem que
  •  as gordas como eu ficam feias com essas roupas, fora biquini, que dizem que
  •  fico melhor de maiô é uma gordofobia comigo muito grande); afinal a gente
  •  se veste como quer e o que gosta e se sente bem, sem maiores comentários
  •  é só um grifo meu. Afinal, hoje isso é gordofobia. Comentários como, você 
  • engorda pois come muito? Ou - Por que você não emagrece. Cada um é bonito
  •  a sua forma. Sou perfeita aos olhos de Deus. Sei que perfeição não existe nem
  •  eu, não sou nada perfeita. Me gosto e me aceito e me acho bonita como sou.
  •  Sou uma pessoa muito lindona por dentro e por fora. E eu se quiser ver
  •  uma mulher bonita, sou muito lindona e boa moça, me olho no espelho sim,
  •  sou muito bonita, sou linda sim. E afinal perfeição sei que nem existe. Chega
  •  desse post. Não vou entrar em detalhes sobre a atitude gordofóbica, não quero
  •  fazer comentários maldosos sobre ninguém. Gordofobia não tem nada a ver.
  •  Eu sou totalmente fora do padrão. Não sou nada magra, nunca fui muito magra
  •  mesmo, estou ótima com mais de 40 anos, minha cara é a mesma há 20 anos,
  •  sou muito lindona sim, sou bonita e muito, mesmo gorda, não deixo de ser
  •  bonita. E essa é minha vida de executiva cansativa mas feliz e minha novela
  •  do dia a dia. Nasci para estudar e trabalhar sim. E sou perfeita aos olhos de
  •  Deus sim. E com Deus somos mais fortes que pensamos e vamos ser mais
  •  felizes que imaginamos. Essa é minha vida. Vida que segue. E a Parábola
  •  mesmo fugindo dos eixos e saindo de controle continua sim. E a luta continua.
  •  Sou gorda e sei que sou bonita sim (falei isso na apresentação do meu blog).
  •  Minha mãe tem três filhos que deram certo sim. E Deus é pai e Deus é mais. 
  • Abraços em todos do mundo que leem meu blog. Abraços em todos. Tchau, tchau!                                          Ass: Carolina Lisboa de Lopes Freire.


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