Gordofobia é o preconceito e a discriminação contra pessoas gordas, que se manifesta como aversão, estigmatização e hostilização baseada no peso corporal. Essa prática estrutural e institucionalizada
pode ser vista em comentários depreciativos, piadas, dificuldade de acesso a espaços físicos e serviços
de saúde, problemas na obtenção de roupas e até em entrevistas de emprego, o que gera exclusão
social, sofrimento psíquico e prejuízos à saúde.
Como a gordofobia se manifesta
- Em comentários e atitudes: Comentários considerados "inocentes" como "fofinho" ou "maiorzinho",
- piadas sobre a forma física, olhares de julgamento e generalizações sobre o caráter e
- a saúde das pessoas gordas.
- Em barreiras de acesso: Dificuldade em encontrar roupas em tamanhos adequados, problemas
- para passar em catracas de ônibus, necessidade de comprar assentos extras em aviões
- ou falta de equipamentos de saúde adaptados para pessoas com corpos maiores.
- No ambiente de trabalho: Perda de oportunidades de emprego devido à falta de uniformes
- em tamanhos maiores ou preconceito durante a seleção.
- Na saúde: Falta de acolhimento, preconceito por parte de profissionais de saúde e
- dificuldade
- de acesso a exames e tratamentos, o que pode levar ao afastamento das pessoas
- de serviços
- médicos e a um tratamento mais difícil de condições de saúde.
- Na cultura e na mídia: Pressão estética por um corpo magro ideal, que é
- reforçada pela
- indústria da beleza e da dieta, resultando em estigmatização e controle
- social sobre o corpo.
- Saúde mental e física: O preconceito e a exclusão podem causar grande
- sofrimento psíquico, levando a problemas como baixa autoestima, ansiedade,
- depressão e transtornos alimentares.
- Saúde física: A gordofobia pode criar uma relação transtornada com a comida
- e a atividade física, além de levar as pessoas a evitarem procurar ajuda médica
- por medo do julgamento, o que pode agravar problemas de saúde.
- Exclusão social: Dificulta o pleno exercício da cidadania e a participação social,
- gerando isolamento e vulnerabilidade.
- Desafiar o preconceito: Evitar comentários e atitudes gordofóbicas, desconstruir
- a ideia de que o peso define o caráter ou a beleza de uma pessoa e questionar
- a pressão por um corpo magro ideal.
- Promover a inclusão: Lutar por espaços e serviços que sejam acessíveis a todos
- os corpos, garantir a diversidade de tamanhos em roupas e uniformes
- e promover representatividade de corpos gordos em posições de destaque.
- Apoiar a saúde de forma integral: Buscar cuidar da saúde física e
- mental sem
- romantizar ou patologizar a obesidade, reconhecendo a complexidade
- e a subjetividade de cada indivíduo.
- Educar: Escolas e outras instituições têm um papel fundamental
- em combater o preconceito, promovendo o respeito à diversidade
- e o acolhimento de todos os alunos.
- SALUT!
- Só vou falar um pouquinho sobre minha experiência pessoal
- -Sempre fui cheinha e nasci magra afinal, mas com o tempo engordando e
- já era cheinha desde pequena, com um ano meu corpo era normal (médio),
- com 2 para 3 anos já era cheinha. Mas foi dos 15 para 19 anos cresci e engordei.
- Nem era mais bonita eu só a gordona. Isso se chama gordofobia. Sem entrar
- muito em detalhes hoje recebi uma crítica negativa ao modo como me visto,
- que não devo vestir modinha (roupas mais jovens como blusinha frente única,
- tomara que caia, blusa de um ombro só, blusa de alcinha sempre usei sim,
- shorts curtos e vestidos justos e costas nuas são também roupas tipo modinha
- que é um tipo de roupa que as pessoas magras gostam de vestir e dizem que
- as gordas como eu ficam feias com essas roupas, fora biquini, que dizem que
- fico melhor de maiô é uma gordofobia comigo muito grande); afinal a gente
- se veste como quer e o que gosta e se sente bem, sem maiores comentários
- é só um grifo meu. Afinal, hoje isso é gordofobia. Comentários como, você
- engorda pois come muito? Ou - Por que você não emagrece. Cada um é bonito
- a sua forma. Sou perfeita aos olhos de Deus. Sei que perfeição não existe nem
- eu, não sou nada perfeita. Me gosto e me aceito e me acho bonita como sou.
- Sou uma pessoa muito lindona por dentro e por fora. E eu se quiser ver
- uma mulher bonita, sou muito lindona e boa moça, me olho no espelho sim,
- sou muito bonita, sou linda sim. E afinal perfeição sei que nem existe. Chega
- desse post. Não vou entrar em detalhes sobre a atitude gordofóbica, não quero
- fazer comentários maldosos sobre ninguém. Gordofobia não tem nada a ver.
- Eu sou totalmente fora do padrão. Não sou nada magra, nunca fui muito magra
- mesmo, estou ótima com mais de 40 anos, minha cara é a mesma há 20 anos,
- sou muito lindona sim, sou bonita e muito, mesmo gorda, não deixo de ser
- bonita. E essa é minha vida de executiva cansativa mas feliz e minha novela
- do dia a dia. Nasci para estudar e trabalhar sim. E sou perfeita aos olhos de
- Deus sim. E com Deus somos mais fortes que pensamos e vamos ser mais
- felizes que imaginamos. Essa é minha vida. Vida que segue. E a Parábola
- mesmo fugindo dos eixos e saindo de controle continua sim. E a luta continua.
- Sou gorda e sei que sou bonita sim (falei isso na apresentação do meu blog).
- Minha mãe tem três filhos que deram certo sim. E Deus é pai e Deus é mais.
- Abraços em todos do mundo que leem meu blog. Abraços em todos. Tchau, tchau! Ass: Carolina Lisboa de Lopes Freire.
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