Bonsoir tout le monde!

 Olá!

Ça va? Ça va merci. Está tudo bem graças a Deus. Hoje eu acordei, abri a porta para a Dô e deitei e dormi de novo. Acordei às 10h e fui tomar banho e me arrumar para ir para a terapia. Aí a fono chegou depois que já estava banhada e arrumada e conversei um pouco com a fono e a moça Dô, que trabalha aqui em casa. A Dô falou que eu estou doida para trabalhar mas ninguém quis me dar uma chance e me contratar. Eu falei que eu não consegui um trabalho eu fui estudar. Meu pai, quando eu tinha 29, ele achava que eu era a velha que não trabalha e por isso me interditou, quis garantir meu futuro com uma pensão. E eu falei que me lascou todinha com essa interdição que toda vez, que tenho que mostrar comprovantes de  que votei e eu falo que não voto (tem isso que acham que todo mundo tem que votar), eles pedem um documento que prove que eu não voto, pois tem que estar quite com a votação em dia e eu fico toda errada ao mostrar a certidão de interditada que não voto pois sou interditada. E eu tenho uma amiga que tem a idade da minha irmã mais velha, nasceu em 1979 vai fazer 44 anos em junho, e ela nunca trabalhou de carteira assinada e se fosse meu pai o pai dela, já a tinha interditado, pelo menos eu tenho a pensão do meu pai e se o pai e a mãe dela falecerem, ela tem que ir para a casa de uma das duas irmãs dela que são mais velhas que ela e trabalham e moram em Manaus no Amazonas. E a fono perguntou como era interdição. Eu expliquei que é um processo de incapacidade civil para o trabalho, que a pessoa que é incapaz recebe uma pensão, é pensionista do INSS, eu ainda não sou incapaz sou interditada, eu não sou pensionista do INSS, sou só pensionista do estado do Pará, do meu pai a pensão. E depois minha mãe chegou, que ela tinha saído para comprar umas plantas, ajudei a descarregar as plantas e depois almoçamos e conversamos um pouco. No almoço, eu falei que nem assisto mais tv, só tem notícia ruim, antigamente eu ainda assistia Silvio Santos no domingo, hoje em dia nem isso, minha irmã falou que vê uns documentários sobre assassinatos e outros crimes e minha irmã falou que nossa mãe assiste várias vezes o mesmo filme, nossa mãe a minha irmã falou que ela paga 400,00 de Tv a cabo e eu falei que nem tem Euro Chanel que eu gosto é o canal da Europa, e ela vê sempre os mesmos filmes e programas. E a fono falou que se ela quiser pode pagar uma tv da internet e já que nossa mãe e irmã tem smart TV que é a tv com internet e vissem só os canais online, que essa tv a cabo tá cara e nem assistimos todos os canais, eu falei que é cara a tv cabo e nem tem Euro Chanel que é o canal da Europa que eu gosto, ela falou que tem tv da internet melhor e mais barata. Eu almocei e elas continuaram conversando e eu fui lavar as mãos e escovar os dentes e fui pegar a máscara (só saio de máscara a pandemia não passou) eu fui para a terapia, falei tchau princesas lindas e fui para a terapia. Eu falei para a psicóloga que esse horário é ruim que é complicado e tenho que almoçar cedo, eu pedi para ficar até duas horas da tarde e ela disse que duas da tarde um pouco antes, já tem outro cliente. Eu falei que tinha esquecido de contar alguma coisa na sessão passada e não lembrava o que era. Contei todas as minhas histórias: faculdade, como as coisas estão em casa, paqueras (pretendentes), internet, caras atrás de mim na internet e pessoalmente também, isenção da UECE, planos pro futuro como fazer mestrado e doutorado na França, viagens astrais (isso de sonhar e a alma sair do corpo meu pai tentou fazer e não conseguiu e eu só consegui 3 vezes e eu falei pro meu pai que a gente consegue involuntariamente e eu consegui uma vez ou outra perdida e é super difícil e é involuntário e poucas pessoas conseguem e eu só consegui e foi involuntário e é raro e difícil) e falei também da mutreta do quarteirão que o prédio da esquina a gente desce uma escadaria e vai pro subsolo que é uma clínica de saúde mental de mil quartos e é o quarteirão todo, uma casa de dois andares na outra rua no meu quarteirão é outro subsolo e é um pouco menor e outra clínica de saúde mental e na casa atrás da nossa tem uma casa embaixo da minha casa que é outro subsolo e outra clínica de saúde mental e o térreo desses subsolos é a nossa casa e as pessoas sabem da mutreta dessa quarteirão mas ninguém comenta, falei todas as histórias, não lembrei o que eu tinha esquecido na última sessão. Até que acabou a sessão eu tinha que ir pois a outra cliente já tinha chegado. No caminho a pé para casa eu fui pensando e lembrei no caminho, que o que eu esqueci foi a isenção da UECE e afinal contei várias história e todas as histórias. Eu vou falar para ela a terapeuta que o que eu tinha esquecido já contei e foi a isenção da UECE e contei sim todas as histórias. Semana que vem eu tinha falado para ela hoje, que sexta é a semana santa e quinta na minha faculdade já é feriado e ela falou que já é a semana santa para a faculdade, eu falei que eles que querem um feriado maior, por isso na quinta já é feriado. E falei que todos que trabalham na parte adm da UFC são concursados e são funcionários públicos e eu falei que na França não existe funcionário público, é só funcionário, que todos os funcionários são públicos. E tinha até falado que na hora do almoço com a fono que na França não tem whatsapp, ninguém tem é só SMS as mensagens de texto mesmo do celular e as pessoas todas se falam por SMS e pagam uma taxa mensal para SMSs ilimitados. E na França não tem isso que a gente tem aqui de preencher formulários na internet e eles imprimem e a gente preenche na mão, escrevendo na munheca. E eu falei que isso é um atraso. A fono disse que não era, é até melhor que as pessoas interagem mais e se falam mais pessoalmente olho no olho. Eu contei todas as histórias para a psicóloga e o que eu tinha esquecido eu acabei contando, era a isenção da UECE e eu contei todas as histórias mesmo. Eu cheguei em casa e tomei banho e me vesti e me deitei um pouco. De noitinha eu fui botar o lixo para fora na calçada e lavei as mãos e jantei. Depois que jantei eu fiquei no computador de mesa da minha mãe jogando no computador, eu tinha botado uma xícara de café no rack do computador dela e ela ficou reclamando que eu manchava o rack de café e eu fiquei reclamando que parasse que eu ia já sair do rack e me deixasse em paz que eu estava jogando, bá bá bá. E eu joguei no computador da minha mãe e tomei meu café. Falei com parentes e amigos no whatsapp um pouco. Agora estou escrevendo, postando no meu blog. Essa é minha vida. São essas minhas novidades, minhas histórias. Vida que segue. E a Parábola continua. Quando eu tiver mais novidades eu posto. Somos mais fortes que pensamos e vamos ser mais felizes que imaginamos. Acompanhem minha vida de executiva cansativa mas feliz e minha novela do dia a dia. Abraços em todos do mundo que leem meu blog. Abraços em todos. Tchau, tchau!

Ass: Carolina Lisboa de Lopes Freire.